O médico responsável pelo pronto-socorro do hospital de Montichiari, na província de Bréscia, na Itália, foi acusado de adotar uma prática ...
VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR DE:O médico responsável pelo pronto-socorro do hospital de Montichiari, na província de Bréscia, na Itália, foi acusado de adotar uma prática totalmente fora dos protocolos: a aplicação de doses mortais de remédios inapropriados em pacientes internados com sintomas graves da Covid-19. As situações ocorreram em março do ano passado quando a Itália vivia o auge da primeira onda da pandemia.
O caso se tornou público na última segunda (25/01), depois que Carlo Angelo Mosca, 47 anos, recebeu ordem de prisão preventiva domiciliar porter matado intencionalmente pacientes com o anestésico propofol e succinilcolina, um bloqueador neuromuscular. Essas substâncias potentes são indicadas para situações de intubação pela traqueia, procedimento a que as vítimas não foram submetidas.
Na sexta (29/01), Mosca foi interrogado por duas horas e meia no Tribunal de Bréscia. Ele negou as acusações e, segundo seus advogados, deu esclarecimentos. Pouco antes das 10h, o médico chegou andando sozinho e foi cercado por jornalistas e câmeras. Em voz baixa, disse: “sou inocente"
No caso de Paletti, funcionários encontraram e fotografaram embalagens vazias dos fármacos na manhã seguinte à morte do paciente, ocorrida durante o plantão do médico suspeito. A investigação teve como ponto de partida a denúncia anônima de um dos enfermeiros, no fim de abril. Em princípio, foram alistadas quatro vítimas. Três corpos foram exumados -o quarto paciente foi cremado.
Fonte: Informe Baiano