Foi no pequeno povoado em torno da Lagoa Fonte dos Padres, rota de passagem da estrada de boiadas, acesso para o norte do estado e para...
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Apenas um grupo de pessoas no entorno de uma capela próxima da lagoa. Agricultura de subsistência na terra em que se plantava e colhia. Gente simples iniciando uma história que, nos sécs. XVI e XVII ainda não estava prevista, mas que caracterizaria a cidade polo entre municípios do litoral norte e agreste baiano.
“A Vila ganhou o nome de Santo Antônio da Lagoinha, porque era uma pequena lagoa que existia no lugar. Depois, esse nome vai se modificando em função de outras lagoas que existiam, um pouco mais afastadas. O pessoal perguntava ‘Pra onde você vai?’. ‘Eu vou pra terra das lagoinhas’. Ou diziam ‘De onde você vem?’. ‘Da terra das lagoinhas’. Foi ficando e acabou Alagoinhas”, explica professora Iraci Gama, secretária de Cultura e vice-prefeita do município.
“A Vila ganhou o nome de Santo Antônio da Lagoinha, porque era uma pequena lagoa que existia no lugar. Depois, esse nome vai se modificando em função de outras lagoas que existiam, um pouco mais afastadas. O pessoal perguntava ‘Pra onde você vai?’. ‘Eu vou pra terra das lagoinhas’. Ou diziam ‘De onde você vem?’. ‘Da terra das lagoinhas’. Foi ficando e acabou Alagoinhas”, explica professora Iraci Gama, secretária de Cultura e vice-prefeita do município.
Mas, a “terra das lagoinhas”, ou das “laranjas”, como ficou posteriormente conhecida, em decorrência das boas safras da agricultura, só se emancipou oficialmente em 2 de julho de 1853, após mais de 36 anos como distrito da cidade vizinha, Inhambupe.
O desenvolvimento foi impulsionado pela construção da primeira estrada de ferro do estado, que integrava a capital ao norte, possibilitando um cenário positivo para o comércio da região.
“Você vai observando que o comércio crescia em função do próprio movimento do trem, porque você tinha trem de Salvador para Aracaju, que passava por aqui e também de Salvador para Juazeiro, que passava por aqui.
No entroncamento ferroviário, você tinha 5 ou 6 viagens por dia. Você tinha trens especiais, como Estrela do Norte, tinha trens com dormitórios, com restaurantes, e tínhamos também os trens mais simples, como o Pirulito e o Mochila, que era o trem de meio dia, que era misto. Tinha classe de passageiros e vagão para carga e esses trens saíram daqui pra Salvador e voltavam de Salvador para cá. Ou seja, um trânsito direto, constante, que facilitava muitíssimo o comércio”, destacou Iraci Gama.