O presidente do Atlético de Alagoinhas, Raimundo Queiroz, atribuiu a conquista da Série B do Campeonato Baiano ao planejamento que o clu...
VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR DE:"As coisa deram certo, porque nos planejamos antes. Nos outros anos que disputamos, a gente não fez aquele planejamento. Quando se não faz planejamento, geralmente as coisas não dão certo. É aquele ditado, "tudo que começa certo, a tendência é terminar certo. Quando se começa errado, termina errado". De imediato, com antecedência, nós contratamos o treinador Arnaldo Lira. Daí, começamos a contratar alguns jogadores que estavam à disponíveis no mercado e, depois quando terminou o Baiano, a gente só fez completar com mais quatro jogadores que vieram do Bahia de Feira. Como a gente já tinha uma base pronta, fizemos cinco ou seis amistosos. Foi por isso que deu certo", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. "Contamos também com o apoio importante de várias empresas para que a gente honrasse os compromissos e pagasse em dia aos atletas. Talvez seja por isso que conseguimos o principal objetivo", completou.
O Atlético fechou a contratação de Arnaldo Lira em novembro do ano passado. Na partida de sábado, o PFC abriu o placar ainda na etapa inicial da decisão. O Atlético chegou ao empate somente na metade do segundo tempo. Apesar de ficar boa parte do jogo em desvantagem no placar, que daria o título ao adversário, Raimundo Queiroz confessou que não se preocupou com o marcador, pois acreditava no potencial do seu time. O duelo de ida da final havia terminado em 0 a 0, em Pituaçu. Por ter feito melhor campanha na primeira fase, o Carcará jogava por dois resultados iguais.
"Para falar a verdade, depois que aconteceu não vou mentir não, mas em momento algum eu cheguei a me preocupar, porque eu sabia tinha uma equipe bastante qualificada, experiente e que sabe jogar mesmo estando atrás no resultado. Então, jamais passou pela cabeça da gente que não íamos conseguir o objetivo. Temos duas maneiras de analisar o susto como administrador e presidente do clube e como também como torcedor. Mas em momento nenhum sentimos isso, porque temos uma equipe mais qualificada. No primeiro tempo, tivemos várias oportunidades de gol. O goleiro deles foi a melhor peça do jogo. Então, na realidade, a gente tinha a certeza que poderíamos fazer o gol e até virar a partida. Agora, se tornou um jogo tenso pela pressão do torcedor. Alguns jogadores menos experientes, que nunca jogaram num campo lotado, sentiram a pressão da torcida. Mas para falar a verdade, a gente não sentiu assim muita preocupação", disse.
De acordo com a Federação Bahiana de Futebol (FBF), o estádio do Carneirão recebeu um público de 7.781 pessoas. No próximo ano, o Atlético de Alagoinhas ocupará a vaga do rebaixado Atlântico na Série A do Baiano.
Fonte: Luciano Reis Notícias, com Bahia Notícias