Na manhã desta quinta (15), o novo chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, afirmou que a morte da vereadora Marielle...
VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR DE:De acordo com a polícia os criminosos seguiram a vereadora desde o momento em que ela saiu de um evento na região da Lapa, no Centro do Rio, na quarta-feira (14). Os investigadores informaram que Marielle pode ter sido perseguida por cerca de quatro quilômetros.
Ainda conforme os agentes, a vereadora não tinha o costume de ocupar o banco de trás do carro, que tem vidros fumê. Entretanto, na quarta-feira, ela estava no banco traseiro quando o crime aconteceu, o que indica que os assassinos estavam observando a vereadora há algum tempo.
Segundo informações dos investigadores, os disparos foram feitos a cerca de dois metros do veículo das vítimas, quando um outro carro, um Cobalt prata, emparelhou. Além de Marielle, o condutor Anderson Pedro Gomes também foi alvejado e morreu. A perícia constatou que os tiros entraram pela parte traseira do lado do carona, onde Marielle estava sentada, e três disparos acabaram atingindo o motorista. A Divisão de Homicídios, informou que o atirador teria experiência e sabia o que estava fazendo.
"Estamos diante de um caso extremamente grave que atenta contra a dignidade da pessoa humana, que atenta contra a democracia. Quero agradecer ao deputado Marcelo Freixo por ter vindo à chefia da Polícia Civil, é uma demonstração de apreço e respeito pela instituição. Vamos adotar todas as formas possíveis e impossíveis para dar resposta a este caso gravíssimo", disse o chefe da Polícia Civil.