Além da dor da perda, a família de Reinaldo Lima dos Reis, de 20 anos, teve ainda que administrar obstáculos para conseguir enterrar o ...
VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR DE:No total, sete cemitérios da capital baiana são administrados pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop): Pirajá, Plataforma, Periperi, Paripe, Brotas, Itapuã e Ilha de Maré. Além de mais três, localizados na ilha: Bom Jesus dos Passos, Paramana e Ponta de Nossa Senhora.
De acordo com a Semop, o que dificulta os trâmites dos enterros é o aumento na demanda. Em 2013 foram 3.735 sepultamentos; Até 2016, o número de funerais chegou a 5.217, ou seja, um aumento de 40%. Já em 2017, foram mais de 2.800 enterros nos cemitérios municipais, além de 170 cremações das 730 disponibilizadas por ano.
Ainda de acordo com o órgão, há uma previsão de vagas feita de setembro a dezembro, baseada nos sepultamentos realizados há três anos, em cada unidade. Serão, portanto, mais de 1.800 vagas, distribuídas entre: Plataforma (615), Brotas (496), Periperi (227), Paripe (186), Itapuã (180) e Pirajá (171). “As vagas serão disponibilizadas a partir da desocupação das covas vencidas”, informou a secretaria através de nota.
Na última sexta-feira (27/10), porém, foi assinada, pelo secretário da Semop, Marcus Vinícius Passos, uma ordem de serviço para começo imediato das obras de construção de mais 440 gavetas nos cemitérios de Plataforma (216), Itapuã (96) e Brotas (128).
A vencedora da licitação na modalidade pregão eletrônico, Jauá Construções Eireli – EPP, deverá concluir as obras em até três meses, e o investimento é de R$ 361 mil, integralmente disponibilizados pelo município.
Sobre a média de tempo para sepultamento, a Semop disse que as vagas são disponibilizadas pela central, mas “em alguns casos os familiares querem sepultar no cemitério próximo de onde moram, o que nem sempre é possível”.
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