O jogo entre América-MG e Oeste, pela Segunda Divisão, terminou com caso de polícia. O zagueiro Messias, do time mineiro, acusou o gol...
VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR DE:Para Rodolfo ser liberado, o Oeste precisou desembolsar o valor de R$ 2 mil, referente à fiança. Segundo o site Globoesporte.com, o goleiro negou que tenha cometido o crime.
"Não pedi desculpa, não fiz nada, não fiz nada para eles".
Messias também compareceu à delegacia, mas, na saída, o zagueiro não conversou com a imprensa. Nas redes sociais, tanto o América-MG quanto o Oeste se manifestaram sobre o assunto. Veja, abaixo, as notas oficiais.
AMÉRICA-MG:
"O América Futebol Clube manifesta sua indignação por conta da injúria racial sofrida neste domingo pelo zagueiro Messias, durante o duelo entre América e Oeste, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O Clube repudia totalmente qualquer tipo de discriminação, sobretudo no futebol, um ambiente que deve servir como espaço de diversidade e integração entre as pessoas.
Em sua história centenária, o América sempre prezou pela igualdade e, por isso, apoia Messias em sua decisão levar o fato adiante e tomar as medidas cabíveis. Estaremos ao lado do nosso atleta para oferecer todo o suporte necessário. Entendemos que esse tipo de conduta deve deve ser combatida diariamente no futebol e em toda a sociedade".
OESTE:
"Nós, do Oeste FC, repudiamos totalmente qualquer tipo de discriminação e garantimos que nosso atleta não teve essa atitude. Rodolfo, de cor negra, é totalmente contra o racismo, além de ser um profissional de conduta exemplar no dia a dia do clube. Leandro Amaro, zagueiro do Oeste e companheiro de Rodolfo, estava próximo aos atletas quando discutiam e garante que o goleiro não usou a palavra "macaco", afirma que houve sim ofensas, de ambas as partes, mas não foram raciais. Acreditando que não haja má fé na ação de Messias, pensamos que o zagueiro do América possa ter escutado algo de forma equivocada e no calor do momento se exaltou. Acusado, Rodolfo já deu seu depoimento para a polícia".
Fonte: EI